.: NoSsAs PrImEiRaS cRôNiCaS:. .:901 & 902:. C.E.C.B.G:.

Uma viagem engraçada



Era um dia de sexta-feira e eu ia viajar para a casa da minha mãe que mora no Rio de Janeiro. Fui para a escola de manhã, sai cedo, depois fui direto para a rodoviária pegar o ônibus. Era uma viagem muito cansativa, 4 horas de viagem, chegando ao Rio, faltando pegar só mais um trem, uma hora dentro dele até chegar em casa, peguei o trem na estação de Deodoro, eu cansado, já estava umas três horas viajando e ainda faltava uns 30 minutos para o trem chegar e eu já estava exausto! O trem chegou, que felicidade! Mas ao mesmo tempo um desânimo, pois o trem estava lotado, mas a minha sorte foi que quando eu entrei no trem um homem se levanta e eu sento no lugar dele. Muitas pessoas ficaram boladas comigo, que acabei de entrar no trem e já estou sentado. Vejo muitas pessoas com cara emburrada, pois era uma hora que tinha muitas pessoas voltando do trabalho. Eis que eu vejo um menino com os pais, ele aparenciava uns dois ou três anos de idade com uma cara de levado, mas ao mesmo tempo com a cara emburrada, comecei a mexer com ele, mas ele nem dava ideia para as minhas brincadeiras. Do nada ele saiu correndo dentro do trem, ele se chamava Júlio César, descobri o nome depois que a mãe dele gritou para ele ir para perto dela, na mesma ele veio e eu não parava de mexer com ele. Eis que vinha um vendedor ambulante cheio de batom de chocolate, eu comprei três batons, mas nessa hora ele já tinha saído de perto de mim e logo estaria chegando à estação que ele ia descer. Na hora que o menino e seus pais vão chegando para perto da porta, eu estendo a mão e lhe ofereço um baton. E nessa hora ele estende a mão pegando o chocolate e mesmo assim continuava sem falar uma palavra, na hora que a porta se abre, ele estende a mão aperta a minha e diz um grande obrigado com a voz de anjo, isso tudo para a minha satisfação!
Paulo César ( C.E.C.B.G. - 901)

O intercolegial é Nosso!

Em abril de 2010 na cidade de Valença, aconteceu o intercolegial, no qual eu participei como jogador de futsal da categoria A do C.E.Cel.Benjamin Guimarães.
Participei de todos os jogos e tivemos uma ótima campanha e conseguimos chegar a final.
Na véspera do jogo fui tomado por uma ansiedade muito grande, pois a semi-final e a final seriam realizadas no mesmo dia.
A semi-final foi contra o Colégio Tancredo Neves, tive dificuldade pois a quadra era ruim, o sol forte atrapalhava e o adversário saiu ganhando por dois a zero. No intervalo o professor Vinícius e a professora Michelle tiveram uma conversa séria com o time que nos trouxe mais raça, garra e vontade de ganhar o jogo e com isso ganhamos por quatro a dois e fomos para a final.
Me senti mal e cheguei atrasado no jogo da final, a emoção foi muito grande pois quando entrei no ginásio, que estava lotado, a torcida começou a gritar meu nome. Começou o jogo e a história se repetia, perdíamos por dois a zero, resolvi pedir tempo e mudamos a tática, com isso viramos para três a dois e fomos campeões do intercolegial de 2010 e ainda fui o artilheiro desse campeonato.
A participação da torcida, o empenho dos treinadores e a nossa união , os jogadores, foi essencial e vital para sermos campeões da categoria A, pela primeira vez.
A festa da torcida foi linda, todos nós ficamos muito emocionados com a vitória e eu, tenho orgulho de fazer parte do time, quer dizer, da família Benjamin Guimarães!



Lucas Cavalheiro ( C.E.C.B.G - 902)





Amor da juventude





Procuro em minha mente algo sobre o qual eu possa falar. Fecho os meus olhos e viajo... Penso nos lugares em que estive, nas pessoasque eu vi, nas emoções que eu senti. Transporto-me. Estou na rodoviária. Espero o meu ônibus para ir para casa. O movimento é veloz. Estudantes embarcam e desembarcam indo e vindo das escolas. Estou entediada. Não vejo nada de bom nem de novo.Foi quando os vi. A menina é magra, mas de corpo essencialmente definido. Cabelos longos e negros, lisos com as pontas encaracoladas. Pele branca, levemente bronzeada, e suaves, porém firmes, contornos no rosto. O sonho de qualquer menino.Ele, ligeiramente mais alto que ela, pele clara, olhos expressivos, corpo atlético e sorriso fatal. O sonho de qualquer menina. Estão de mãos dadas. Ambos com um sorriso sincero nos lábios.Qualquer um pode ver que a felicidade é genuína. Eles passam por mim. Ao meu lado, minha amiga vê e sente o mesmo que eu. Nós duas juntas, e incrivelmente ao mesmo tempo, suspiramos: “Ah!”. Eles ficam bom tempo parados na nossa frente, trocando pequenas carícias na fila do ônibus. Eu e minha amiga observamos tudo em silêncio de cumplicidade. O motorista demora a abrir o ônibus. Ele espera, pacientemente. O ônibus sai. Ele se vai, ainda com um sorriso de bobo apaixonado estampado no rosto.Volto à atualidade. Reflito. Os amores da adolescência.Eu por certo não sei o que acontecerá na vida do belo casal, mas faço uma ideia. Acontece pelo menos uma vez com todos nós. Não existe nada como o amor da juventude. Se apaixonar não é uma coisa que se possa entender, sem antes sentir. Você não escolhe a hora, o lugar, o motivo, o modo... Nem mesmo a pessoa você escolhe.Você fica sem fala, sem saber o que dizer e no instante seguinte quer gritar para o mundo o quanto você ama aquela pessoa. Você canta, pula,dança, chora, ri, sofre se alegra... Sente ciúmes ao ver a pessoa amada com outra que não seja você, um sentimento de insegurança, de medo de perder quem você mais ama, com leves traços de possessividade.Você quer ficar perto dela independente do programa. Você não consegue explicar. Você simplesmente sente aquela confusão de emoções conflitantes dentro do seu peito. Você acha que encontrou sua alma gêmea e que vai amá-la pra sempre.É um sentimento tão gostoso. E às vezes não damos o valor necessário. Desprezamos quem mais nos ama sem nos importarmos com os seus sentimentos. Maltratamos alguém que ama mais a nós do que a si mesmo. E só percebemos quando perdemos. Se arrependimento matasse...Ou simplesmente não somos correspondidos. Fazer o quê? Ninguém manda no coração. E sofremos, e choramos... Pensamos que vamos morrer.Mas logo passa e aos poucos vamos esquecendo. E de repente nos apaixonamos de novo. E passamos por tudo de novo.Não há nada como o amor da juventude .



Jeniffer Kelly ( C.E.C.B.G - 902)




Minha primeira crônica




Certo dia esperava uma amiga em um banco do jardim, havia muitas pessoas conversando, sobre vários assuntos, desde bicicleta a programas de TV, mas o que mais me chamou atenção foi dois jovens conversando em um banco ao meu lado, eles falavam de coisas absurdas que acontecem:
_Um dia, estava em um ônibus lotado, quando entrou uma senhora, já com muita idade, voltando da igreja, ninguém teve a coragem e a decência de ceder seu lugar a ela!
Me perguntava se ele cedeu, quando o outro rapaz perguntou isso a ele, e ele respondeu:
_Claro que não! Não tinha só eu naquele ônibus, por que eu é que tinha que ficar em pé? Que outro cedesse, além disso tinha uma gata sentada do meu lado.
Os dois riram e começaram a falar da tal garota, enquanto minha amiga não chegava, percorri os olhos nas pessoas ao meu redor, havia um casal, passando na minha frente, e a mulher estava grávida, eles estavam falando de um lindo gesto, que um casal famoso fez, adotando uma criança com síndrome de down, falando que todos que tinham condições deviam fazer também, achei legal, até que o homem disse:
_Mas se nosso filho tivesse essa doença botaríamos na adoção!
E a mulher concordou.
Fiquei muito irritada e parei de observar as pessoas, só ficava olhando para ver se minha amiga estava chegando, quando não pude deixar de ver, um negro, que vestia uma camisa preta, com letras grandes, brancas e destacadas: "100% negro" e atrás: "Com muito orgulho!" Se um branco estivesse usando uma camisa que estivesse escrito: "100 % branco", e atrás: "Com muito orgulho!", iria ser chamado de racista.
Cheguei a conclusão de que o preconceito está em toda parte, as pessoas as outras, quando na verdade, são tão preconceituosas quanto.
Os jovens tem preconceito em relação ao idoso, mas o idoso muitas vezes tem preconceitos com o jovem, como o negro e o branco tem preconceito um com o outro.
Minha amiga enfim chegou, fomos tomar um sorvete, e vimos duas crianças brincando, uma negra e uma branca, elas brincavam alegres, não sabia que brincadeira era, mais era óbvio que estavam se divertindo, e cheguei a conclusão de que ninguém ninguém nasce preconceituoso, o mundo as faz assim.
Desde então, só marco com as amigas no banco na frente do parquinho.





Mariana Fróes ( C.E.C.B.G - 902)










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.:cRôNiCaS:.




O que é crônica?

Antes de começar... vamos conhecer alguns segredos de uma boa crônica! Um dos prazeres da vida é abrir o jornal num domingo preguiçoso, pular as seções de política e economia e ler, sem compromisso, uma crônica, que pode nos emocionar, fazer rir, pensar... e às vezes até as pazes com certos desastres da vida.


História das crônicas

A palavra “crônica”, em sua origem, está associada ao vocábulo “khrónos” (grego) ou “chronos” (latim), que significa “tempo”. Para os antigos romanos a palavra “chronica” designava o gênero que fazia o registro de acontecimentos históricos, verídicos, na ordem em que aconteciam, sem pretender se aprofundar neles ou interpretá-los. Com esse sentido ela foi usada nos países europeus.A crônica contemporânea brasileira, também voltada para o registro jornalístico do cotidiano, surgiu por volta do século XIX, com a expansão dos jornais no país. Nessa época, importantes escritores, como José de Alencar e Machado de Assis, começam a usar as crônicas para registrar de modo ora mais literário, ora mais jornalístico, os fatos corriqueiros de seu tempo. É interessante observar que as primeiras crônicas brasileiras são dirigidas às mulheres e publicadas como folhetins, em geral na parte inferior da página de um jornal.

Um olhar atento sobre o cotidiano

A crônica é um gênero que ocupa o espaço do entretenimento, da reflexão mais leve. É colocada como uma pausa para o leitor, fatigado de textos mais densos. Nas revistas, por exemplo, em geral é estampada na última página. Ao escrever, os cronistas buscam emocionar e envolver seus leitores, convidando-os a refletir, de modo sutil, sobre situações do cotidiano, vistas por meio de olhares irônicos, sérios ou poéticos, mas sempre agudos e atentos.


De gênero jornalístico a gênero literário

Nem todas as crônicas resistem ao tempo. Publicadas em jornais e revistas, são lidas apenas uma vez e, em geral, esquecidas pelo leitor. A crônica literária, no entanto, tem longa duração e é sempre apreciada pelo estilo de quem a escreve e pelo tema abordado. A produção de crônicas literárias é muitas vezes tarefa “encomendada” a escritores já reconhecidos pela publicação de outras obras, como contos e romances. São esses autores que, usando recursos literários e estilo pessoal, fazem seus textos perdurarem e serem apreciados apesar da passagem do tempo. Para conseguir esse efeito, os escritores não destacam os fatos em si, mas a interpretação que fazem deles, dando-lhes características de “retrato” de situações humanas atemporais. Os temas geralmente são ligados a questões éticas, de relacionamento humano, de relações entre grupos econômicos, sociais e políticos. Em geral, na crônica a narração capta um momento, um flagrante do dia a dia; o desfecho, embora possa ser conclusivo, nem sempre representa a resolução do conflito, e a imaginação do leitor é estimulada a tirar suas próprias conclusões. Os fatos cotidianos e as personagens descritas podem ser fictícias ou reais, embora nunca se espere da crônica a objetividade de uma notícia de jornal, de uma reportagem ou de um ensaio.





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Euzinha ;D

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Valença, Rio de Janeiro
Sou professora do Ensino Fundamental e Médio da rede Estadual-RJ e Municipal. Amo o que faço, pois acredito que através da educação sejamos capazes de mudar o mundo. Bom... Eu estou fazendo a minha parte...e vc? Está fazendo a sua?! ;)

Sejam bem-vindos!

Meus queridos alunos, esse espaço é NOSSO!!! Entrem e fiquem à vontade!!! Bjinhos ;)

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